Projeto Estatística no Ensino Fundamental

1. Disciplina e anos envolvidos:
Matemática - 2º ciclo do EF II (8º e 9º anos)

2. Tema central :
Estatística no Ensino Fundamental - Tratamento da Informação

3. Temas de apoio:
Porcentagem, Regra de Três simples, Probabilidade e Análise Combinatória

4. Justificativa:
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais elaborados e publicados pela SEF/MEC, os temas probabilidade e estatística estão recomendados no bloco de conteúdo "Tratamento da Informação" do currículo de Matemática. Nesse bloco, além da probabilidade e da estatística inclui-se a combinatória, considerando que tais assuntos possibilitam "o desenvolvimento de formas particulares de pensamento e raciocínio, envolvendo fenômenos aleatórios, interpretando amostras, fazendo inferências e comunicando resultados por meio da linguagem estatística".
Além dessa visão de ensino apontada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, destacamos também argumentos que justificam a inclusão desses temas:
O interesse para a resolução de problemas relacionados com o mundo real e com outras matérias do currículo.
A influência na tomada de decisões das pessoas quando dispõem somente de dados afetados pela incerteza.
Seu domínio facilita a análise crítica da informação recebida através, por exemplo, dos meios de comunicação.
Sua compreensão proporciona uma filosofia do azar de grande repercussão para a compreensão do mundo atual. "
Na primeira parte dos PCNs – Matemática, uma breve análise dos movimentos de reorientação curricular mais recentes é apresentada, bem como determinados aspectos do ensino de Matemática no Brasil, apontando uma questão de grande importância, frente à justificativa que norteia a proposta deste minicurso: a necessidade de proporcionar um ensino de Matemática de melhor qualidade, contribuindo para a formação do cidadão.
No que diz respeito a tal dimensão, os PCNs – Matemática (3º e 4º ciclos) indicam, como um dos objetivos gerais do EF, que os alunos sejam capazes de:
“Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito” (p. 6).
Essa análise abre uma discussão sobre o papel da Matemática na construção da Essa análise abre uma discussão sobre o papel da Matemática na construção da cidadania – eixo orientador dos Parâmetros Curriculares Nacionais -, enfatizando a participação crítica e a autonomia do aluno. Sinaliza a importância do estabelecimento de conexões da Matemática com outros conteúdos relacionados aos Temas Transversais – Ética, Pluralidade Cultural, Orientação Sexual, Meio Ambiente, Trabalho e Consumo -, uma das marcas destes parâmetros (PCN: Matemática, 1998). Assim, considerando a possibilidade de se trabalhar a interdisciplinaridade e contextualização, bem como atentar para a formação cidadã, em conformidade com o que propõe os Parâmetros, o tema Estatística mostra-se muito importante, visto que, em diversos momentos do cotidiano, temos a necessidade de interpretar gráficos e tabelas, seja em um noticiário pela televisão ou em páginas de jornais e revistas, contemplando os mais variados assuntos, desde a composição nutricional de determinado alimento, na interpretação da embalagem, até a evolução do crescimento populacional de um município em certo intervalo de tempo.

5. Objetivos gerais e específicos:
Os Parâmetros Curriculares Nacionais recomendam o trabalho com Estatística com a finalidade de que o estudante construa procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar dados, utilizando tabelas, gráficos e representações, e que seja capaz de descrever e interpretar sua realidade, usando conhecimentos matemáticos, utilizando, na medida do possível, uma abordagem investigativa. Além disso, calcular algumas medidas estatísticas como média, moda e mediana, com o objetivo de fornecer novos elementos para interpretar dados estatísticos mobilizando este conhecimento em outras situações. Ao montar um gráfico, calcular as porcentagens atribuídas a cada setor ou barra.
Em relação à Probabilidade, consideram que esta pode promover a compreensão de grande parte dos acontecimentos do cotidiano que são de natureza aleatória, possibilitando a identificação de resultados possíveis desses acontecimentos. Destacam o acaso e a incerteza que se manifestam intuitivamente, portanto cabendo à escola propor situações em que as crianças possam realizar experimentos e fazer observações dos eventos.
Quanto à Combinatória, o objetivo é possibilitar ao aluno lidar com situações-problema que envolvam diferentes tipos de agrupamentos e possibilitem a compreensão do princípio multiplicativo da contagem.
Entre os objetivos gerais destacam-se a leitura e interpretação de informações contidas em imagens; a coleta e organização de informações; a interpretação e elaboração de listas, tabelas simples, tabelas de dupla entrada e gráficos para comunicar a informação obtida; a produção de textos escritos a partir da interpretação de gráficos e tabelas; a construção de gráficos e tabelas com base em informações contidas em textos jornalísticos, científicos ou outros; a obtenção e interpretação de média aritmética; a exploração da idéia de probabilidade em situações-problema, identificando sucessos possíveis, sucessos certos e as situações de "sorte"; a utilização de informações dadas para avaliar probabilidades; a identificação das possíveis maneiras de combinar elementos de uma coleção e de contabilizá-las, usando estratégias pessoais.

6. Enfoque pedagógico :
Pós-construtivista. Estímulo à construção do conhecimento através do trabalho cooperativo e da zona de desenvolvimento proximal.

7. Recursos tecnológicos:
- Vídeo
- Calculadora
- Computador
- Artigos de jornais locais, filmes, programas de TV, livros que proporcionem discussões matemáticas e não matemáticas
- Data Show

8. Etapas e suas estratégias de realização:
- Problematização inicial: são apresentadas situações reais que os alunos conhecem e presenciam e que estão envolvidas com os temas; os alunos expõem suas idéias e pensamentos. O ponto culminante dessa problematização é fazer com que o aluno sinta a necessidade da aquisição de outros conhecimentos que ainda não construiu, ou seja, um problema que precisa ser enfrentado.
- Organização do conhecimento: estudo sistemático (sob a orientação do professor) dos assuntos necessários para resolução do que foi exposto na problematização inicial.
- Aplicação do conhecimento: a meta pretendida com este momento é capacitar o aluno ao emprego dos conhecimentos, no intuito de formá-los para que articulem, constante e rotineiramente, a conceituação científica com situações reais.
A aplicação do conhecimento, durante as atividades do minicurso, dar-se-á a partir de questões adaptadas do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e do SARESP (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) em 2005, avaliações que contemplam a interdisciplinaridade e contextualização, em conformidade com os PCNs e, em certa medida, a articuação com situações reais, aderente às idéias que fundamentam este minicurso.
As atividades a serem desenvolvidas serão entregues para os participantes em forma de apostila, a qual servirá de guia para a abordagem e o estudo dos conteúdos programáticos. As atividades se iniciam com as apresentações dos participantes e mensagens para reflexão sobre a importância dos temas abordados. As intervenções do professor deverão proporcionar a participação efetiva dos alunos, os quais serão incentivados a discutir conceitos e posturas.
Os conceitos básicos de Estatística serão abordados por meio de uma coleta de dados realizada na própria turma. Os conceitos de probabilidade serão explorados por meio de experimentação e de situações problema que envolvem contagens. Ao intuir a respeito de algumas idéias envolvidas em probabilidade, é possível explorar aspectos ligados à probabilidade e à análise de dados e assim, aplicar o conceito de proporcionalidade, porcentagem e reconhecer a sua presença em diferentes situações.

9. Definição de papéis:

10. Sites e bibliografia de apoio:
Dante, L.R. Matemática: Contexto e Aplicações. São Paulo: Ática, 1999.
Delizoicov, D.; Angotti, J.A.; Pernambuco, M.M. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez Editora, 2002.
BRASIL,SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemáticas (1o e 2o ciclos do Ensino Fundamental). Brasília:SEF/MEC,1997.
BRASIL,SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemáticas (3o e 4o ciclos do Ensino Fundamental). Brasília:SEF/MEC,1998.

Sites:
http://www.inf.ufsc.br/cee/pasta5/art2p5.html Acesso em 29.nov.2009.
http://www.ime.unicamp.br/erpm2005/anais/m_cur/mc05.pdf Acesso em 29.nov.2009.
http://www.somatematica.com.br/estat/basica/indice.php “Princípios de Estatística”. Acesso em 02.ago.2007.
http://www.enem.inep.gov.br/ Provas Exame Nacional do Ensino Médio. Acesso em 25.jul.2007.
http://saresp.edunet.sp.gov.br/2005/subpages/versoes_provas_series.htm Provas Sistema Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo. Acesso em 28.jul.2007.

11. Coleta de dados:
Inicialmente a problematização do assunto será realizada por meio de uma pesquisa que tenha como objetivo confrontar dados relativos ao desenvolvimento físico dos sujeitos visto que, para adolescentes com idade compreendida entre 13 e 14 anos (faixa etária a que se destinam estas atividades), características como peso, altura e idade são de grande relevância.
Em um primeiro momento, de posse de uma balança simples e de uma fita métrica, os alunos efetuarão medidas de massa (em quilogramas) e altura (em metros) e indicarão suas respectivas idades, sendo que tais variáveis, posteriormente, serão comparadas duas a duas. Um impresso será fornecido para a tomada de dados.

12. Seleção do material:

13. Programação visual:

14. Meios para a execução:

15. Avaliação:
Formativa, na qual serão realizadas algumas perguntas aos alunos, que deverão respondê-las em classe, gerando discussão e debate; resolução de questões de aplicação.

16. Cronograma:

* Este projeto elaborado pelo grupo "Estatisticando"( Daniel Ovigli, Lediane de Jesus e Silva, Sônia Valéria da Silva e Caroline Ribeiro Garcia Malheiros) foi implementado pelo grupo "As Complexas" como trabalho final da disciplina Informática Educativa II do curso de Novas Tecnologias no Ensino da Matemática(UFF/UAB)

Números Complexos


Como nasceram os números complexos? Eles nasceram no curso das descobertas das fórmulas para resolução de equações do terceiro e quarto graus, na primeira metade do século XVI. Os matemáticos da época trabalhavam com o complexo de forma envergonhada, desculpando-se por “fingirem” que existia tal entidade, pois não fazia sentido o quadrado de um número ser um número negativo. Qual o significado e que explicação se daria para objeto tão estranho, mas tão útil na resolução de insolúveis problemas de Matemática que não tinham solução no conjunto dos números reais?
Apenas no final do século XVIII, o norueguês Wessel atinou para uma explicação simples e, simultaneamente, fantástica. As operações com complexos são as transformações geométricas dos vetores do plano: translação, dilatação, contração, bem como outras como a rotação, além das composições dessas transformações.
Entretanto, foi na primeira metade do século XIX que o grande matemático Gauss fechou a questão, dando clareza e formalizando, rigorosamente, toda estrutura que passou a constituir o perfeito conjunto dos Números Complexos, o qual contém, num certo sentido a ser precisado, o conjunto dos Números Reais.
Os números complexos apareceram no século XVI ao longo das descobertas de procedimentos gerais para resolução de equações algébricas de terceiro e quarto grau. No século XVII os complexos são usados de maneira tímida para facilitar os cálculos. No século XVIII são mais usados na medida em que se descobre que os complexos permitem a conexão de vários resultados dispersos da Matemática no conjunto dos números reais. No entanto, nada é feito para esclarecer o significado desses novos números. No século XIX, aparece a representação geométrica dos números complexos, motivada pela necessidade em Geometria, Topografia e Física, de se trabalhar com o conceito de vetor no plano. Os números complexos passam a ser aplicados em várias áreas do conhecimento humano, dentro e fora da Matemática.
Os procedimentos (algoritmos) no plano complexo criaram figuras invariantes por escala denominadas fractais. Estas formas geométricas de dimensão fracionária servem como ferramenta para: descrever as formas irregulares da superfície da terra; modelar fenômenos, aparentemente imprevisíveis (teoria do caos), de natureza meteorológica, astronômica, econômica, biológica, etc.

Atividades com Números Complexos (para o projeto de Informática Educativa II)


Meninos e Meninas,
durante as semanas do projeto "Ontem, hoje e sempre: uma aprendizagem significativa dos números complexos através da história e das tecnologias" vocês terão que discutir aqui as pesquisas e andamento do trabalho solicitado.
Os Números Complexos como Construção Histórica:
como surgiram os Números Complexos;
qual a sua importância;
as aplicações no dia a dia.
Ao final, publique o endereço do trabalho aqui!!!
Abraços

Projeto de Informática Educativa II: Ontem, hoje e sempre: uma aprendizagem significativa dos números complexos através da história e das tecnologias

1. Disciplina e anos envolvidos:
Disciplinas: matemática e física
Ano: terceiro ano do Ensino Médio

2. Tema central :
Números complexos: conceito e operações

3. Temas de apoio:
Espera-se que para o desenvolvimento deste Projeto juntamente com os alunos, estes tenham conhecimento de:
* Plano Cartesiano
* Semelhança
* Operações com Matrizes
* Operações no (compreender o ponto como elemento do plano, assim como uma representação de vetores, e as operações de adição e multiplicação)
* Como elemento complementar deste projeto, será possível compreender as transformações geométricas dos vetores no plano (translação, rotação, homotetia).

4. Justificativa:
Este trabalho é uma forma de tentar facilitar a compreensão dos alunos sobre os números complexos, assunto tido muitas vezes como bastante abstrato. A intenção é, portanto, desmistificar a grande dificuldade de se compreender os números complexos. Este tema foi escolhido porque tem merecido pouco destaque na escola pela forma como é apresentado aos alunos, tornando-se um número imaginário que serve apenas para extrair a raiz quadrada de um número negativo, resultando em uma visão de dispensabilidade do assunto.
O projeto foi planejado para melhorar a relação dos alunos com o conteúdo números complexos, já que foi elaborado para aproximar-se da realidade deles, com a utilização de novas tecnologias. Cada vez mais, pesquisadores reforçam a idéia de que a matemática não pode ser reduzida a um conjunto de procedimentos mecânicos e repetitivos. O que se propõe hoje é que o ensino de Matemática possa aproveitar ao máximo os recursos tecnológicos, tanto pela sua receptividade social como para melhorar a linguagem expressiva e comunicativa dos alunos.
Este projeto destina-se a um aprendizado significativo dos Números Complexos, mais do que uma simples transferência de informação, objetiva-se a construção de um conhecimento de forma prazerosa e coletiva.

5. Objetivos gerais e específicos:

Objetivo Geral
Compreender o conjunto dos números complexos numa visão integrada de geometria e álgebra

Objetivos Específicos:
Incentivar a aprendizagem colaborativa;
Fazer com que cada um consiga chegar a sua conclusão, entendendo o conceito, de acordo com suas idéias e experiências;
Compreender o conceito de Números Complexos numa visão interdisciplinar;
Identificar a operação de multiplicação em como uma nova operação;
Construir, com a ajuda de software de geometria dinâmico, as transformações geométricas no plano;
Utilizar os recursos das ferramentas da Web 2.0 como uma forma de integração entre os alunos na aprendizagem de matemática.

6. Enfoque pedagógico :
Aprender faz parte da vida de todos os seres humanos; há aqueles que aprendem bem rápido e outros que precisam de um tempo a mais, os que gostam de aprender sozinho e os que preferem o aprendizado coletivo.
Pela aprendizagem, aspectos primordiais do desenvolvimento humano são trabalhados, como a capacidade de trabalhar em grupo, de se expressar publicamente ou interligar conhecimentos. Partindo deste pressuposto e não acreditando que se possa apontar esta ou aquela teoria como a mais correta, este projeto possui uma interligação de teorias pedagógicas. Como aspectos do neo-comportamentalismo foca-se a hierarquização do conhecimento numa rede de tópicos com diferentes caminhos possíveis para se atingir o objetivo desejado.
Em vez de dar a matéria, numa aula meramente expositiva, este projeto foi pensado de forma que o educador (em uma postura construtivista) organize o trabalho didático-pedagógico de modo que o aluno seja ativo na sua própria aprendizagem, enquanto ele fica na posição de mediador ou facilitador desse processo. Trabalha-se ainda com o conceito de interação do sócio – interacionismo, numa dinâmica onde a ação ou o discurso do outro causam modificações na forma de pensar e agir, interferindo no modo como a elaboração e a apropriação do conhecimento se consolidarão.
Privilegia-se assim a aprendizagem cooperativa, já que os conhecimentos adquiridos nestes espaços possuem estruturas mais fortes e resistentes, porque foram construídos por todos. As trocas entre os participantes de um grupo em aprendizado cooperativo possibilitam o contato com novas formas de entender as coisas, liberdade de expressar as dúvidas e certezas, o aprender com o outro e a construção de um conhecimento coletivo, amplo e em constante transformação.

7. Recursos tecnológicos:
Softwares: Régua e Compasso e Números Complexos
Computadores com disponibilidade de acesso à Internet.
Blog Sempre Matemática
Local de publicação de apresentação de slides na web: SlideShare
Local de publicação de apresentação de slides ou vídeos na web: Youtube

8. Etapas e suas estratégias de realização:

Etapa 1: Apresentação do projeto
Para despertar o interesse dos alunos na participação do projeto será elaborada uma apresentação de slides contendo as qusetões que incentivam a discussão dos números complexos, incluindo os Números Complexos como Construção Histórica e suas aplicações. Haverá também um folder de divulgação contendo a bibliografia a ser utilizada pelos alunos e professores durante o projeto e as propostas de atividades, assim como, cartazes elaborados para motivar a participação dos alunos.

Etapa 2: Construção do Conceito de Números Complexos
Parte I: Leitura e discussão do texto da postagem acima (Números Complexos)
Parte II: Esta etapa prevê o uso do software Régua e Compasso e do software Números Complexos nas atividades. O primeiro será utilizado na construção e visualização do conceito das transformações geométricas dos vetores no plano, a partir de atividades propostas em O Uso de softwares de Geometria Dinâmico no Ensino de Números Complexos (MOTTA, Carlos Eduardo Mathias. O Uso de softwares de Geometria Dinâmico no Ensino de Números Complexos. In: Informática no ensino da matemática: repensando práticas. Rio de Janeiro: UAB /UFF, 2008. (Curso de especialização em Novas Tecnologias no Ensino da Matemática). Após as atividades com o Régua e Compasso, é o momento de expor e construir com a turma os conceitos de números complexos e suas operações de soma e multiplicação, utilizar-se-á o software Números Complexos.

Etapa 3: Avaliação
Será proposta uma atividade de pesquisa aos alunos (Os Números Complexos como Construção Histórica): como surgiram os Números Complexos, qual a sua importância, as aplicações no dia a dia. O ideal é que esta atividade seja realizada em grupos (4 a 5 grupos) e incluirá a construção de slides a serem postados no Slideshare ou no Youtube (à escolha do aluno) para avaliação pelo professor.
Haverá ainda a realização do projeto através deste blog onde as discussões e os resultados das pesquisas feitas pelos alunos serão acompanhados, estas discussões tem caráter avaliativo como uma atividade a ser realizada on line pelos alunos (ver postagem acima).

Etapa 4: Apresentação dos Resultados
As produções de slides dos alunos serão apresentadas em um dia, que estamos denominando de "Dia de Complexo", de exposição dos resultados do projeto, como uma maneira de desmistificar a idéia de matemática descontextualizada. Conjuntamente com o professor de física será proposta aos alunos uma atrivdade de aplicação do conteúdo estudado.

9. Definição de papéis:
Os alunos serão os construtores do conhecimento neste projeto, assim como os confeccionadores de materiais para os seus estudos futuros e de outros colegas com a elaboração das apresentações em slides. São sujeitos que interagem com o professor, com eles mesmos, com o conteúdo, com as ferramentas disponíveis e dessa forma constroem o conhecimento.
O professor terá a função de facilitador propondo atividades que instiguem a criação dos alunos, além de mediar as discussões e auxiliar na consolidação do conhecimento pelos alunos.

10. Sites e bibliografia de apoio:
Livro para pesquisa:
*BOYER, C. B. História da Matemática. 2 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1991.
Sites:
* Só Matemática: http://www.somatematica.com.br/coluna/gisele/29032004.php
* Números Complexos, uma abordagem histórica: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/euler/complexoshistoria.htm
*Estudo dos Números Complexos: http://www.es.cefetcampos.br/softmat/projeto_TIC/complexos.html
* Blog Sempre Matemática: http://sempremat.blogspot.com/
Softwares:
* Régua e Compasso: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/2180
* Números Complexos: http://josefleal.no.sapo.pt/numeroscomplexos.htm

11. Seleção do material:
Para a execução do projeto haverá dois materiais confeccionados pelo professor:
* Apresentação de slides para a introdução do projeto;
* Texto para discussão do assunto
Os alunos selecionarão os materiais que vão utilizar partindo da bibliografia indicada e de suas próprias buscas; utilizarão o recurso de confecção de apresentação de slides encontrados nos programas Office.

12. Programação visual:

Para a divulgação do projeto, foram confeccionados um modelo de cartaz e um folder. O slogan do projeto será “Descomplicando os Complexos” e o Logotipo está representado na postagem acima (números complexos).

13. Meios para a execução:
Para a execução do projeto serão necessários:
* Data show para a exibição dos slides construídos pelos alunos
* Computadores com a linguagem Java habilitada (que pode ser instalada gratuitamente pelo endereço: http://java.sun.com/j2se/1.4.2/download.html) e com disponibilidade de acesso à Internet.

14. Avaliação:
Os meios pelos quais os alunos serão avaliados estão descritos nas etapas de desenvolvimento do projeto. A avaliação terá dois objetivos: auxiliar o educando no seu desenvolvimento pessoal, a partir do processo de pesquisa e elaboração de conceitos, e a apresentação de resultados qualitativos para a comunidade escolar.
A avaliação terá a função de criar a base para a construção de novos projetos, na perspectiva de busca de maior satisfatoriedade nos resultados. Busca-se verificar se todos estão acompanhando o projeto e os níveis de dificuldade, para aplicar estratégias e procedimentos que permitam o aprendizado de cada um.
Entende-se que a avaliação é um processo contínuo, que exige atenção e ocupação permanente do professor com a apropriação efetiva do conhecimento por parte do aluno.

15. Cronograma:
Para este projeto estão previstas três semanas, com seis encontros presenciais (dois por semana).
* No primeiro dia será realizada a Etapa 1;
* No segundo dia será realizada a Parte 1 da Etapa 2, assim como a apresentação das tarefas a serem realizada pelos alunos durante o projeto (previstas na etapa 3), terão o prazo de uma semana para a entrega do trabalho de pesquisa (encontro 4) e a atividade proposto no blog deverá ser feita até este dia;
*No terceiro dia realizar-se-á a parte 2 da etapa 2, com o software Régua e Compasso;
*No quarto dia será dado prosseguimento a parte 2 da etapa 2, com o software Números Complexos e uma discussão sobre as relações entre as transformações obtidas com o software Régua e Compasso e as representações geométricas das operações com o software números Complexos;
*No quinto dia será dada continuidade as atividades com o software Números Complexos;
*No sexto dia será executada a etapa 4, com o “Dia Complexo”.
Concomitante com os dias acima citados será necessário que a escola disponibilize o laboratório de informática para os alunos que não tem acesso à Internet em casa, assim todos poderão realizar as tarefas propostas.

(Este projeto foi elaborado por:Carla Juliana Loiola de Oliveira, Gisele da Silva Ramos, Katia Cristina de França e Kelly Cristina Santos Alexandre de Lima )

Logaritmos

Há quase 400 anos, em 1614, o escocês John Napier revolucionou os métodos de cálculo da época com a invenção dos logaritmos. Independentemente de Napier, o suíço Jost Bürgi também desenvolveu trabalhos nesta área na mesma época.
Naquela época, multiplicar dividir, calcular potências e extrair raízes eram trabalhos extremamentre árduos...

Hoje em dia, com o advento das calculadoras eletrônicas, multiplicar, dividir, calcular potências e extrair raízes não é mais uma dificuldade.


Nem por isso os logaritmos tornaram-se inúteis... Várias áreas da ciência usam este importante conceito da matemática: a química, a física, a informática...

Afinal, o que é LOGARITMO?!?!
Considere as segintes questões: a que número devemos elevar 2 para se obter 8 ou 3 para obtermos 1/81?
Para responder esta questão, usamos logaritmo!!!
Veja:
Precisamos de um número x, tal que, 2x = 8.
Como 2³ = 8 temos que 2x = 2³. Portanto, x = 3.
Da mesma forma resolvemos o segundo questionamento e obtemos x = -4.
Tanto o valor 3 quanto o valor -4 são chamados de Logaritmo:
3 é o logaritmo de 8 na base 2
-4 é o logaritmo de (1/81) na base 3
Eles são representados como:
log2 8 = 3
log3 (1/81) = -4
*********************************************************************

Definição

Dados os números reais positivos a e b, sendo a diferente de 1, se b = an então o expoente n chama-se logaritmo de b na base a.

Propriedade Operatórias dos Logaritmos

Para descobrir algumas propriedades das operações que envolvem logaritmo, assista ao vídeo abaixo:


Aplicações de logaritmos

A escala Richter foi desenvolvida por Charles Richter e Beno Gutenberg, no intuito de medir a magnitude de um terremoto provocado pelo movimento das placas tectônicas.
As ondas produzidas pela liberação de energia do movimento das placas podem causar desastres de grandes proporções.


Os estudos de Charles e Beno resultaram em uma escala logarítmica denominada Richter, que possui pontuação de 0 a 9 graus. A magnitude (graus) é o logaritmo da medida das amplitudes (medida por aparelhos denominados sismógrafos) das ondas produzidas pela liberação de energia do terremoto.
Onde mais encontramos aplicações de Logaritmos? Pesquise sobre isso e post aqui os resultados!!!

Curiosidades...

Os logaritmos também estão presentes na música, assista ao vídeo abaixo...



Quer assistir ao vídeo completo?
aqui